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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Graça x Libertinagem

Vejam que texto fabuloso:
"Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4).

Comentando a expressão "transformam em libertinagem a graça do nosso Deus", a Bíblia de Estudo de Genebra (de orientação Presbiteriana), diz o seguinte:

"Os oponentes de Judas eram culpados de antinomismo - a convicção de que os cristãos não têm obrigação alguma de seguir a lei moral como regra de vida. Tal ensino foi um problema permanente na Igreja Primitiva (Rm 3:8; 6:15; 1Co 6:12-15; Gl 5:13), especialmente onde a ênfase de Paulo sobre a justificação pela graça mediante a fé era mal entendida e pervertida" (pág. 1521).

Segundo o comentarista, havia uma classe de pessoas, NA IGREJA, que defendiam que a Lei de Deus havia passado, e que os novos crentes não mais deveriam se submeter às suas reivindicações. Qual foi a resposta de Judas para isso?

Estas pessoas transformaram a GRAÇA em LIBERTINAGEM (tradução do termo grego ASELGEIA).

É curioso observarmos que este fato tão atual já fazia parte das "disputas teológicas" ainda na época dos primeiros cristãos. Assim como hoje, no primeiro século também existiam os pseudo-crentes que tentavam justificar um modo de vida desobediente à Lei de Deus, com o argumento furado de que a graça cobria qualquer violação dos Mandamentos.

Como líder da Igreja, Judas se deparou com os mesmos problemas que os que desejam ser fiéis a Deus na guarda da Lei Moral (os 10 Mandamentos - cf. Êxo. 20:3-17) se defrontam hoje, quase 2000 anos depois. Nada mudou!

Como Adventistas do 7º Dia, frequentemente somos bombardeados com a mesma heresia da época dos apóstolos, a qual a teologia chama de ANTINOMIA, ou seja, a declaração absurda de que a Lei passou, e que agora, por vivermos no tempo da graça, não precisamos mais nos submeter à obediência a qualquer mandamento. A mesma indignação que Judas sentiu nós também sentimos!

Esta "graça barata" ou "libertinagem", nas palavras do escritor inspirado, não tem nada que ver com o ensino da Graça que Paulo demonstrou tão magistralmente. Assim como naquela época, muitos hoje também confundem os escritos de Paulo e ensinam coisas que o apóstolo jamais intentou ensinar (cf. 2Ped. 3:14-16).

É mesmo uma pena que tanta gente, até sincera, se deixe levar por heresias como estas, que ensinam que a Lei passou! Mas, no fundo, nós sabemos quem está por trás de tudo: o inimigo de Deus. Desde o princípio de tudo que ele tenta subverter a verdade com mentiras mascaradas. Por exemplo:

Deus disse: "se comer morre";
O diabo disse: "não morrerás"... e o povo continua crendo na mentira até hoje (inferno eterno, reencarnação, alma penada, purgatório, etc.).

Deus disse: "Lembra-te do sábado";
O diabo disse: "Guardarás domingos"... e o povo continua crendo na mentira até hoje (em muitos lugares, o sábado é o dia da faxina nas igrejas... que absurdo!).

Deus disse: "Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos";
O diabo disse: "A lei passou"... e o povo continua crendo na mentira até hoje.

Portanto, caros amigos, esta heresia ensinada nos púlpitos de muitas igrejas que professam ser cristãs, não é nova... não começou no Movimento Pentecostal do séc. XIX, nem no neo-Pentecostal do séc. XX, e nem mesmo na Reforma Protestante do séc. XVI. Esta heresia que ensina que a Lei passou é tão antiga quanto a própria Igreja, pois o diabo sempre procurou obscurecer o entendimento e desviar a atenção dos menos avisados e dos que preferem viver na "libertinagem" de uma "graça barata".

Sigamos firmes na fé, pois temos a certeza de que o Senhor guia Seu povo no meio das trevas, e o conduz para Sua maravilhosa luz (cf. Apoc. 14:12; 12:17; João 8:32).
O diabo está irado, mas a Lei de Deus é eterna e nos acompanhará para sempre!

"Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (1Jo 2:4).

Que declaração forte, não acha!?

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