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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Universal quer erguer templo maior que o Cristo Redentor



Megatemplos são uma das marcas pelas quais as religiões afirmam seu poder e sua grandeza. A Igreja Universal, como não poderia deixar de ser, também segue esta Bíblia: segundo consta em seu blog, Edir Macedo decidiu construir em São Paulo, “com bases nas orientações bíblicas”, uma réplica do Templo de Salomão, erguido e destruído duas vezes em Jerusalém, cinco séculos antes do nascimento de Jesus.
O templo terá 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, num total de 70 000 metros quadrados de área construída.
Em seu blog, Macedo faz algumas comparações do seu templo com alguns ícones católicos — sempre para mostrar a pujança da igreja da qual é chefe. Sua nova obra será, por exemplo, maior que a Catedral da Sé, o maior templo da Igreja Católica na capital paulista. Terá também quase o dobro da altura da estátua Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Macedo, definitivamente, não está para brincadeiras.

Nota: Só para reflexão: o que é mais importante, a fé dentro do templo ou o templo em si? Para se fazer uma grande construção destas obviamente é preciso haver dinheiro e uma estratégia por trás. Nada é feito pelos seres humanos sem motivação. Resta saber qual é a motivação neste caso. O templo de Salomão, uma suntuosa construção registrada no Antigo Testamento, da Bíblia Sagrada, certamente foi aprovada por Deus para uma função muito específica da época. Havia a necessidade, logo após o governo do rei Davi, de um lugar à altura para a adoração e o culto diário com toda a simbologia que apontava para o sacrifício de Jesus Cristo. Inclusive abrigaria com maior qualidade a Arca da Aliança, onde estavam as tábuas dos mandamentos, a representação material dos princípios divinos inalteráveis. A construção ficou a cargo do filho de Davi, o famoso rei Salomão. Conforme o livro de Hebreus e outros textos bíblicos, os sacrifícios realizados naquele templo, que depois foi destruído, não são mais necessários porque Jesus morreu na cruz. Fica, portanto, sem fundamentação bíblica esta construção faraônica idealizada pelo líder da IURD.

(Realidade em foco)

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