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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Professor é demitido por comentário sobre gays

Autoridades da prestigiosa Universidade Ben Gurion em Israel dizem que creem em liberdade acadêmica, mas aparentemente decidem o que é aceitável ou não quando um professor faz comentários negativos sobre homossexualidade. O professor Yeruham Leavitt descobriu isso do jeito difícil, depois que, numa sessão de perguntas e respostas de sua palestra para estudantes de farmacologia, concordou com a preocupação de um estudante de que pais homossexuais privariam a criança de uma criação “normal” de família. De acordo com fontes noticiosas israelenses, a universidade demitiu o professor Leavitt porque três estudantes – pelo menos um deles homossexual – se sentiram ultrajados pelo fato de Leavitt compartilhar a opinião com sua classe de ética médica, e que ele continuaria a argumentar que se pode escolher livremente controlar as próprias inclinações sexuais – tanto heterossexuais quanto homossexuais.

“Veja a mim como exemplo. Sinto-me atraído por todas as mulheres, mas eu me controlo”, disse ele, conforme a reportagem. “Os homossexuais também podem se controlar.”

Os comentários surgiram em meio a um debate de ética sobre inseminação artificial para duplas homossexuais. Ynet News noticiou que os estudantes se queixaram para o comitê universitário, que então exigiu que Leavitt se explicasse. Leavitt disse que seus comentários foram compreendidos de forma correta, disse que não tinha nada pelo que se desculpar, reafirmou sua postura e declarou que tinha o direito de expressar suas opiniões pessoais diante da classe.

Mas o comitê universitário rejeitou a defesa de Leavitt, e condenou suas declarações “sobre o fenômeno da homossexualidade” como “ofensivas”. Depois do julgamento, eles cancelaram sua aula e o despediram de sua posição na universidade.

“Não há espaço para opiniões pessoais que ofendam alguns estudantes”, declarou numa carta o professor Riad Agbaria, diretor do Departamento de Farmacologia Clínica da Ben Gurion. A universidade também reafirmou a postura de Agbaria numa declaração: “A Universidade Bem Gurion santifica a liberdade de pensamento e expressão, mas o professor descaradamente passou dos limites”, disse a declaração.

Os funcionários e estudantes da universidade, e organizações que defendem a liberdade de expressão, tais como a Associação pelos Direitos Civis em Israel e o Fórum Legal pela Terra de Israel, expressaram indignação.

Ynet noticiou que um pequeno grupo de estudantes conduziu protestos fora da Universidade Ben Gurion por causa da demissão de Leavitt, com placas dizendo: “Chega de hipocrisia” e “Liberdade de expressão é apenas para a esquerda”.

Leavitt protestou contra a decisão como uma violação grosseira de seus direitos acadêmicos, e disse ao Ynet: “O fato de que a Universidade Bem Gurion tenha me demitido de forma vergonhosa constitui uma violação séria de direitos fundamentais, inclusive o direito à dignidade, liberdade acadêmica e liberdade de expressão. Não tenho nada contra a comunidade gay e lésbica”, reafirmou ele. “Além disso, durante meus muitos anos na universidade sempre instilei os valores da tolerância e liberalismo.”

O jornal israelense Arutz Sheva noticiou que o Fórum Legal pela Terra de Israel está ameaçando levar o caso diante do Supremo Tribunal de Israel se a Ben Gurion não revogar sua decisão de demitir Leavitt. Eles comentaram que várias semanas atrás a Ben Gurion não demitiu o Dr. Neve Gordon, diretor do Departamento de Política e Governo da universidade, por convocar um boicote contra Israel durante uma de suas palestras.

Eles acrescentaram que o padrão duplo é descarado, considerando que o professor Weinblatt, reitor da universidade, fez uma defesa de Gordon carregada de banalidades, dizendo: “Vivemos num país democrático em que há liberdade de expressão para todos, até mesmo para aqueles cujas opiniões não são apreciadas por todos.”

O movimento Im Tirtzu da Ben Gurion também se uniu ao coro de condenação, declarando que a Universidade Ben Gurion havia demonstrado que, “quando os professores ousam expressar uma opinião que não se alinhe com a opinião predominante da gerência, eles pagam o preço com suas posições”.

(LifeSiteNews)

Nota: Conheço vários estudantes universitários que foram ridicularizados por se declarar cristãos, adventistas e/ou criacionistas. Que eu saiba, os professores que disseram bobagens nunca sofreram penalidades por causa disso. Tenho dito e reafirmo: dias piores virão.[MB]

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