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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Câncer pode atingir sete mil paraenses em 2010

Um terço dos paraenses poderiam escapar da morte por câncer, em 2010, caso tomassem medidas básicas de prevenção da doença. O governo estadual poderia ter papel importante na redução dos casos se cumprisse seu papel de investir mais em campanhas de esclarecimento. O fumo e a dieta respondem cada um por 30 a 25% do risco de uma pessoa ter câncer.Ou seja, optar por hábitos de vida mais saudáveis pode reduzir em até 70% as chances de desenvolver um tumor maligno. O governo poderia dar uma grande ajuda se gastasse um pouco mais em campanhas educativas. O diretor do Hospital Ophir Loyola Paulo Cardoso Soares é um dos defensores da idéia de que sai muito mais barato investir na prevenção do que tratar da doença. Ele não pode falar ontem com o Diário, porque está viajando, mas já teve a oportunidade de manifestar isso em diversas palestras. Para reduzir os custos do atendimento aos pacientes, segundo Soares, as campanhas de informação e esclarecimento seriam a melhor alternativa.Para ele, o câncer também é conseqüência de hábitos e má alimentação. Com informações básicas, a população teria condições de prevenir o aparecimento da doença, inclusive fazendo o exame precoce, como no caso do câncer de mama e de próstata, os dois tipos que, ao lado de tumores no pulmão são os que mais matam no Pará.A estatística é cruel: o Pará tem mais de 7 mil novos casos de câncer por ano, metade deles na cidade de Belém. A capacidade do Hospital Ophir Loyola é de atender 5.200 doentes, incluindo pacientes que vêm do vizinho Amapá. O atendimento, em 2009, piorou devido a falta de investimentos em novos equipamentos, o que obrigou o Estado a “exportar” pacientes para tratamento nos estados do Tocantins e Piauí.

Exames - Os novos casos que irão surgir poderiam ser evitados com medidas simples, mas que envolvem o grave problema da mudança radical de hábitos, coisa que milhares de paraenses relutam em fazer. Uma dessas medidas é realização de exames médicos periódicos. Nos homens, por exemplo, o câncer no testículo é o mais comum entre os 15 e 35 anos de idade. Quando o homem completa 40 anos, o problema pode ir para a próstata, os pulmões e o intestino grosso.Mulheres em idade fértil devem fazer o preventivo ginecológico a cada 12 meses, e, a partir dos 50 anos de idade, devem incluir também as mamografias.A avaliação médica periódica também é importante para checar a presença de infecção pelo HPV, ou Papilomavírus Humano. Este micróbio, transmitido pelo contato sexual, pode levar ao desenvolvimento de câncer no útero ou no pênis.


Mais casos de câncer de mama no Pará - Os novos casos de câncer no Pará podem atingir quase 8 mil pessoas em todo Estado. A maior incidência deve acontecer entre as mulheres, com mais de 4 mil casos estimados, principalmente por causa do câncer de colo do útero. As informações fazem parte da “Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil”, documento produzido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e elaborado a cada dois anos. O que difere o Pará dos demais estados brasileiros é que, entre as mulheres brasileiras, o câncer mais comum é o de mama. No Pará, assim como em toda a região Norte, o câncer mais incidente é o de colo do útero, devendo atingir quase 800 mulheres em todo Estado, 330 só na Capital.Já entre os homens, a maior incidência é de câncer de próstata, com expectativa de que 700 homens desenvolvam este tipo de câncer no Estado sendo 330 em Belém. Assim como no restante do país, no Pará a expectativa é que mais mulheres desenvolvam câncer do que homens. No Brasil, ocorrerão mais casos de câncer entre mulheres do que em homens - 52% dos casos novos (253 mil) serão registrados em mulheres e 48% (236 mil) em homens. O país terá quase 500 mil novos casos de câncer em 2010: 489.270. Os cânceres mais comuns em todas as regiões do Brasil serão o de pele não melanoma, próstata e mama feminina.Sem considerar o câncer de pele não melanoma, nos homens, o câncer de próstata será o tumor mais comum de Norte a Sul do Brasil. O segundo tipo mais frequente de câncer será o de pulmão, seguido de cólon e reto, estômago, cavidade oral, esôfago, leucemias e pele melanoma. Entre as mulheres, os cânceres mais incidentes em todo o Brasil serão: mama, colo de útero, cólon e reto, pulmão, estômago, leucemias, cavidade oral, pele melanoma e esôfago.O documento produzido pelo Inca é a principal ferramenta de planejamento e gestão da saúde pública na área oncológica. Fornece as informações necessárias para a elaboração das políticas públicas de saúde voltadas para o atendimento da população. A Estimativa do ano de 2010 valerá também para o ano de 2011.As localizações de câncer que são apresentadas na Estimativa foram selecionadas pela magnitude da mortalidade ou da incidência, assim como aspectos ligados ao custo e a efetividade de programas de prevenção preconizados pelo INCA. A Estimativa revela a incidência (casos novos) dos cânceres mais frequentes entre os brasileiros: próstata, mama feminina, colo de útero, traquéia, brônquio e pulmão, estômago, cólon e reto, cavidade oral, esôfago, leucemias e pele melanoma por região, por estado e por capital. (Fonte: Diário do Pará)

“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de Seus olhos, e inclinares os ouvidos aos Seus mandamentos, e guardares todos os Seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque Eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15:26).Seguir as recomendações de Deus na Bíblia é seguir a "lei da vida". Simples relação de causa e efeito.

(Colaborador: Sinval Rodrigues)

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