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Antes de passar por um teste de computador com alto índice de erros, parte dos participantes tinha escrito sobre religião, ou completado um jogo de palavras-cruzadas com termos relacionados a Deus. Os exames mostraram que a atividade cerebral desses voluntários era reduzida no córtex cingulado anterior, área associada à excitação e que gera um alerta quando as coisas dão errado.
O curioso é que ateus reagiram de forma diferente: quando eram estimulados a pensar em assuntos relacionados a Deus, a atividade do córtex cingulado anterior deles aumentava. Os pesquisadores sugerem que, para pessoas religiosas, pensar em Deus pode fornecer uma maneira de ordenar o mundo e explicar eventos aparentemente aleatórios, o que reduz a angústia. Em contrapartida, para os ateus, os pensamentos sobre Deus podem contradizer o sistema de significados abraçado por eles e, assim, causar-lhes ainda mais sofrimento.
“Pensar em religião traz calma quando se está em um incêndio e torna as pessoas menos angustiadas ao cometerem um erro”, diz Inzlicht. Segundo ele, há evidência de que pessoas religiosas vivem mais tempo e tendem a ser mais felizes e saudáveis, mas ainda faltam conclusões mais precisas.
Os ateus, no entanto, não devem se desesperar. Os pesquisadores acreditam que a redução do sofrimento pode ocorrer não apenas quando se pensa na religião, mas quando se fornece qualquer tipo de estrutura para compreender o mundo. Portanto, os ateus poderiam ter se saído melhor no estudo se tivessem sido estimulados a pensar em suas próprias crenças antes de fazer o teste.
(UOL)
Nota: Mas que “crença” ateia poderia ajudar os ateus a compreender o mundo? Há questões transcendentes para as quais o pensamento naturalista/materialista não fornece nem sombra de resposta. Essa pesquisa parece refletir as palavras de Agostinho, quando disse que “nossos corações não repousam até que encontrem repouso em Ti”. Leia o Salmo 51 para verificar o efeito do perdão na vida de uma pessoa verdadeiramente arrependida. Fomos criados por Deus e para Deus. Ele é um Pai de amor que quer nos dar descanso e aliviar nossos fardos de culpa (cf. Mt 11:28). Basta apenas irmos a Ele arrependidos e pedir perdão.[MB]
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